Com jogos de Futsal Masculino, Futsal Feminino, Queimada Mista, Handebol Misto, Vôlei em Duplas, Peteca, Dama, Xadrez e Foursquare, a diversão está garantida durante as comemorações da Semana da Criança.
Confiram os melhores momentos
Inaugurada aos 07 de setembro de 1.996, pelo Prefeito Antônio Gonçalves Prado. Este educandário homenageia um grande homem, advogado, juiz, poeta, jornalista, escritor e professor.
Professor(a): Carmen Ângela de Souza Gonçalves
Se você não conhece minha cidade, Aluno(a): Henrique Silva Rabelo Título: CumpliCIDADE Texto: CumpliCIDADE então eu convido a conhecer você verá um povo alegre e hospitaleiro que terá prazer em lhe receber. Minha cidade não é turística mas posso dizer que tem muitas atrações, não temos shopping, cinema ou praia. Mas temos muitas outras diversões. Temos festa de reinado em agosto, pouco antes tem a festa do peão, tem também carnaval de rua. Considerado um dos melhores da região. Se você vir a procura de trabalho, aí então você ficará fascinado; em nossa cidade não existe crise aqui não tem ninguém desempregado. Se ainda não te disse o nome da minha cidade, é Cláudio, Cidade Carinho. Nós te esperamos de braços abertos. Apareça! Para juntos tomarmos um cafezinho. Morando nesta simples cidade Me sinto muito bem Aqui, existe uma cumpliCIDADE Compartilha-se tudo que nela tem |
Professor(a): Alessandra da Silva Alves Pessim Pereira
Aluno(a): Isadora Moura Romeros Rabelo Título: Sonhos de Menina Texto: Sonhos de Menina
Morava em uma cidade pequena do interior, dotada de simplicidade e doçura. Um jardim que glamorizava qualquer um que passasse por lá e mangueiras oferecendo sombras grandiosas. Sem contar do lago, com seus graciosos pedalinhos, cenário perfeito.
As crianças brincavam na calçada de ciranda, mostrando aos meros adultos como a vida é preciosa. Os rapazes jogavam bola no campinho improvisado, as mocinhas ouviam música e conversavam com as amigas.
Minha casa humilde, com um fogão a lenha, teto de palha e um quintal com imensa variedade de árvores. Móveis rústicos, a maioria feitos pelo meu avô, que era carpinteiro. Meu pai trabalhava no roçado, longe de nossa casa e vinha somente nos finais de semana. Emprego naquele tempo era difícil. Vinha sempre montado num burrinho, cedido pelo seu patrão. Sempre que sobrava dinheiro, trazia para mim e meus irmão doces caseiros como pé-de-moleque e paçoca, meus prediletos, da vendinha mais próxima.
Mamãe era uma mulher muito trabalhadora e honesta. Trabalhávamos juntas nos afazeres domésticos. Socávamos arroz e fazíamos fubá no grande pilão de madeira que ficava na varanda. Adorava ir à missa, aos sábados e na sexta, à tardinha, levava comunhão aos doentes.
Meus dois irmãos eram mais velhos que eu, que era a caçula. Trabalhavam na lavoura de café, que víamos do alto da janela do meu quarto. Chegavam ao entardecer do dia, sujos e cansados, mas sempre arranjavam tempo para nos divertirmos. Dávamos boas risadas.
O que mais sinto saudade, de minha doce infância, eram as manhãs de domingo. Acordava com o cheiro do café invadindo meu quarto e com o relinchar agudo do burrinho, avisando a todos que a família estava unida novamente. Levantava rapidamente e quando via papai, pulava alegre no seu colo. Às vezes, via lágrimas escorrendo dos teus olhos e com minha grande generosidade e inocência, ia ao seu encontro saber o motivo.
Hoje, sinto saudades daqueles tempos vividos, que fazem parte de minha memória. Abriram-se espaços para tecnologia e fecharam a porta do meu castelo de encantos de menina.
A praça, as crianças, os rapazes, o burrinho, a lavoura de café, minha família unida, meus sonhos... foram varridos, arrastados, demolidos, levados em nome do progresso.
E eu ali, vendo tudo, sem poder mudar nada. Mas, ainda brota dentro de mim, como água da mais pura fonte, um sonho utópico de tudo voltar ao normal, ocorrendo com o maior comedimento.
Hoje é só saudade...
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Professor(a): Maria Helena Ferreira
Aluno(a): Eduarda Moreira Alves Título: Estradas da vida Texto: Estradas da vida
Mais uma vez o dia chegou e o sol veio para nos saudar. O cantar dos pássaros é o que faz as pessoas despertarem para um novo dia que já começou. Só que hoje, algo raro acontece: um homem chega para visitar sua família. Um caminhoneiro que, após percorridas longas estradas, veio para sua casa descansar.
Chegando ao seio da família, seus filhos o abraçam, pedem a bênção e levam-no para dentro de casa. A esposa logo vai preparar algo para ele alimentar, enquanto as crianças perguntam como foram seus dias na estrada. Logo é a vez delas contarem os feitos em casa e na escola, lugares onde tudo é tranquilo e calmo. Conversa vai e conversa vem, ele percebe que nada mudou por ali. A rua tranquila como sempre, a vizinhança, solidária e amiga, todos se dão bem, sem desavenças ou conflitos. Não existe lugar melhor de se viver. De repente, uma música toca, nada msis que a Igreja chamando seus fiéis à missa.
Já é tarde e aquela família se arruma para visitar os parentes. Eles passam perto da famosa "Cutia", onde pessoas mais de idade se reúnem em confraternização. E continuam seu caminho até chegarem ao destino. Lá encontram todos reunidos como faz toda boa família claudiense, aos sábados e domingos. A saudade é apagada entre os abraços calorosos. Fala-se sobre todos os assuntos.
Ao chegarem em casa, vão dormir, aquecidos pelo afeto.
O tempo passa e aquele homem que chegara há três dias, agora, mais uma vez, trocará o calor da família pelas toneladas de asfalto frio, deixando saudade e transportando a riqueza que os claudienses produziram.
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